segunda-feira, 10 de maio de 2010

RRR

"Você já parou para pensar que o mundo é uma enorme máquina recicladora? Pois é verdade. Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma. E reciclar é justamente transformar, é utilizar coisas que já usamos e que não nos servem mais
como matéria-prima para a fabricação de novos produtos."

Resolvi começar o post de hoje assim, citando o começo de um livro de EA denominado "O livro de Gaia, uma pequena lição de amor", de Patrícia Engel Secco. Ele faz parte do programa de Educação Ambiental do CEMPRE - Compromisso Empresarial para Reciclagem.

Vi uma reportagem hoje sobre O CEMPRE, uma organização não governamental que incentiva a reciclagem no Brasil, e descobri entre os emergentes o Brasil é o que mais produz "lixo eletrônico". Por isso a CEMPRE, no final do ano passado criou um comitê de trabalho especialmente voltado para acompanhar as discussões sobre a reciclagem de eletroeletrônicos no país. O Comitê é integrado por empresas do setor, fabricantes ou varejistas, associados ao Cempre, como a Intel, a HP, a Dell, a Phillips, etc. O foco do grupo é debater os avanços e principais entraves da reciclagem da categoria e trabalhar em parceira com autoridades governamentais para inserir a questão de forma sustentável na Política Nacional de Resíduos Sólidos.

O Comitê defende o conceito da responsabilidade compartilhada entre sociedade, governo e indústria para a reciclagem dos eletroeletrônicos, o que implicaria em incentivos fiscais, fiscalização rigorosa para combater a pirataria, e a definição de diretrizes nacionais, e não regionais, para a reciclagem dos produtos.

Segundo o Comitê, cerca de 30% do mercado eletroeletrônico no Brasil é informal. A redução da carga tributária que incide sobre o setor poderia trazer este mercado para a formalidade, gerando empregos. Conceder benefícios fiscais às empresas que realizam a logística reversa seria uma forma de incentivar a indústria da reciclagem no setor e potencializar ganhos registrados com a Lei do Bem, de 2005, que prevê incentivos fiscais a empresas que desenvolvem inovações tecnológicas. Segundo o Comitê, com uma maior formalização em apenas dois anos cerca de 5 mil empregos diretos poderiam ser criados no mercado dos eletroeletrônicos.

Legal ver esses incetivos e a preocupação com o meio ambiente mais presentes a cada dia. Que novas políticas e soluções sejam criadas e que as atuais mantidas e ampliadas!
Abs



Fonte: Artigo site CEMPRE.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Gostou do post? Não gostou? Comente!